Quem tem medo da música? Este é uma célebre frase que ouvíamos na TV em um programa que exibia músicas clássica e os desempenhos dos profissionais dessa arte tão maravilhosa. A música é milenar, está sempre presente em todos os lugares ao redor do mundo, muitos utilizam para variadas ocasiões tanto para lazer, para abrilhantar uma postagem em redes sociais ou profissionalizá-la. Esse texto está relacionada uma pesquisa feita na Suíça como dois grupos distintos de músicos que “trabalhavam” com a música diariamente e músicos amadores. Para prosseguir deve-se entender a seguinte pergunta: o que é música?
Para alguns pode até citar que se trata da combinação de letra e instrumentos, ou ainda é uma composição elaborada por profissionais que utilizam de técnicas e leitura de notas músicas (ritmo, melodia, harmonia) ou simplesmente algo que escuto e me divirto. A arte musical consiste necessariamente por um conjunto de técnica de excursão escrita em uma pauta. O sistema de notas padrão são: DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LA, SI, chamo-a de escala escrita em (C\DÓ) em outras ocasiões estas notas podem aparecer da seguinte forma seguindo a mesma escala natural conhecida: C, D, E, F, G, A, B, neste caso inicia em C e tem e termina em B). Há alguns processos que modificam ao tempo da duração da nota (tonalidade) em + 1 tom e — 1 tom que fazem parte da música: bemóis e sustenidos, simplesmente descrito dessa forma: DÓ (Natural), DÓ# (sustenido\C, C#; SI (Natural), SÍ b (bemol). Tudo deve está escrito numa pauta para facilita a leitura na partitura. São eles:
Este estudo foi realizado com grupo de estudante no Oeste da Suíça, foi conduzido por:
- Laboratoire PHASE, Faculté des. Sciences Sociales et Politiques, Institut des Sciences du Sport, Université de Lausanne, Lausanne, Suíça.
- 2 Center for Performance Science, Royal College of Music, Londres, Reino Unido
- 3 Faculdade de Medicina, Imperial College London, Londres, Reino Unido
- 4 Faculté des Sciences Sociales et Politiques, Institut des Sciences du Sport, Université de Lausanne, Lausanne, Suíça e por autores: Roberta Antonini Philippe 1* , Céline Kosirnik,1 Noémi Vuichoud 1 , Aaron Williamon 2,3 e Fabienne Crettaz von Roten 4
visando analisar dois grupos de músicos: colegial e com apresentação amadora no total de 126 músicos, foi realizada por questionário gerando duas medidas gerais: qualidade de vida e saúde geral em 4 dimensões específicas: saúde física, saúde psicológica, relação social, e ambiente. Na análise de dados apontaram alguns dados em que apontou que o grupo composto por músico amadores tiveram alta pontuação nos critérios de relação social (74,0), saúde física (73, 8) e (70, 3) em saúde psicológica. Os Estudantes músicos tiveram baixa pontuação, nos critérios citados, entretanto tiveram alta pontuação no critério de relação social. ‘Western’ Suíça demonstrou inicialmente que fazer música pode oferecer um efeito protetor, bem-estar, e controle do estresse.
No campo da música, o bem-estar pode ser investigado em dois diferentes caminhos: a música como facilitadora, mas por um interruptor do bem-estar. Segundo A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde do bem-estar como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social” e não somente como a ausência de doenças. A atividade musical traduz a sensação de bem-estar para o músico, entretanto, este mesmo bem-estar poderá provocar uma sensação de desagradável angústia e dor física. Vejamos: sou músico clarinetista a alguns anos, sem dúvida a música me proporciona uma agradável sensação de bem-estar, é ótimo executar um instrumento e tocar uma música, mas atividade rotineira e prolongada traz alguns prejuízos: boca ressecada, com sangramento nos lábios, dor nos punhos, falta de ar e dor de cabeça e zumbido nos canais audíveis. Podemos dizer que este é o lado negativo do tocar um instrumento.
A pesquisa aponta que este é um ponto forte nas discussões articulados com a música e bem-esta traz um forte impacto na vida dos músicos. A música facilita a criatividade e promove o bem-estar, este estudo ainda considera que a música pode preencher completamente em três dimensões identificada por: auto-determinação, teoria e prazer. Dickinson (2018) tem listados mecanismos da música que pode influenciar no bem-estar, ocasionando uma queda no ritmo da ansiedade, ainda a música pode aliviar efeitos causados por desordens provocados pelo TOC (Transtornos Obsessivos Compulsivos) e depressão escrevi um texto sobre a depressão http://praticandociencia.com.br/2022/03/19/estar-depressivo-ou-ser-depressivo/
Em conformidade ao descrito a música pode trazer um balanço entre a vida pessoal e trabalho. Para Croom (2012) demonstra que a música pode influenciar positivamente em cinco componentes do bem-estar: emoção positiva, engajamento, relacionamento. Já Ascenso et al. (2018) testou músicos profissionais nas (cincos), dimensões e obtiveram alta pontuação nos critérios estabelecidos e concluiu que os músicos profissionais estão ligadas com o bem-estar.
Esta pesquisa traz uma segunda vertente que traduz o lado negativo da música ao se fazer música, estamos acostumados a enxergar a dimensão da música para o bem-estar, mas há prejuízos que podem interferir na atuação dos músicos. Este pesquisa traz alguns dados que são relativamente importantes para investigar o fazer música: O estudo aponta que (82%) apresentam problema médico e destes (76%) são problemas severos que interferem diretamente na excursão de alta desempenho, em que destas doenças a esqueleto prevalece. Os músicos de alta desempenho sofrem de ansiedade de altos níveis. Portanto, entende-se que a música pode trazer benefícios e ação protetora nos estudantes de música, e amadores, e profissionais, mas há vertentes que podem influenciar negativamente. Destaque nos aspectos físicos, emocionais e outras condições médicas.
Para saber mais acesse o link da pesquisa (inglês)
O artigo para a referência está disponível em: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2019.00820